domingo, 29 de setembro de 2013

Dizem que o compasso das horas é imparcial, mas quando eu quero o tempo do mundo, ele parece cronometrado e corrido. A única verdade é que o correr dos ponteiros do relógio, cimenta um tanto de coisas infindáveis em nós: o eco de uma voz, a lembrança daquele ultimo sorriso, que durou cinco minutos perenes, a vontade de viver pra sempre com suas mãos perto das minhas... e é por todas essas nostalgias, que fazem graça em meus lábios, quando insisto em te projetar por dentro, que eu escolhi te deixar ficar.